SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

domingo, 8 de março de 2015

NINFAS FELIZES – Por amor as mulheres.


Não é simples pensar as mulheres mas sentir e imagina-las sim.  Entre disfarces e autocontrole revelam aos poucos, um pouco de sua natureza e magia. Viver esta experiência singular aonde cada ninfa revela seus segredos é a principal maneira de ama-las.

O amor assim como a alma é por essência imoral, como diria Marcuse, o amor cria civilizações mas ao mesmo tempo liberta e as destrói com diria Freud. Por isso as Ninfas são imprevisíveis elas dançam em seus corações e ventres o nascimento de amores, de filhos e de outras sociedades.

São seus atos que marcam profundamente nossas memorias nos momentos que compartilhamos eternidades com elas. Destas memorias vamos tirar os conhecimentos que nos governam pelas dores e amores que sentimos ou imaginamos no convívio com elas.

Deveríamos com isto escrever em nossos corpos e mentes a lei da igualdade que regem nosso Universo em nome da felicidade de nossas Ninfas. Quanto mais francos, mais nus, sinceros, revelamos nosso amor por elas mais libertaremos os fantasmas e medos que abrigam suas almas e da sociedade em que vivemos.

Por amor as mulheres é hora de curarmos nossa sociedade e o Planeta Terra das várias violências e destruições que sofrem, afetam seus seres e a fertilidade e diversidade por onde o amor se propaga.

É hora de vivermos uma ética do amor em busca de restituir a todos o que outrora lhe fora retirado ou negado, a sua capacidade de amar e proteger as Ninfas.


As Ninfas não são humanas nem divinas ela são as passagens que nos conduzem as nossas origens e eternidades pelo fluxo do amor. Estes sentimentos pelas Ninfas podem nos abrir o Portal do tempo e colocar a vida em movimento. Vivermos uma tensão indiscernível que reivindica algo além do passado e do presente. Tal força, condicionada pela relação passional que a ninfa estabelece com o homem, também se mostra como apta a recuperar os restos de vida – fragmentos de história – que se tornam fundamentais na construção das constelações capazes de fundar um pensamento outro de nossa humanidade.

A cada instante, momentos que vivemos com ela, antecipamos virtualmente seu desenvolvimento futuro e lembra os seus precedentes de modo a restabelecer-lhes a energia e o tempo. Neste sentido a ninfa só realiza sua alma, seu ser, uma vez estabelecida uma relação entre os homens e as ninfas, ao nos tornamos assim verdadeiramente humanos. 

As ninfas enquanto seres desejantes e desejados nos remetem assim, ao plano da imaginação como o princípio que rege o homem. E como é na imaginação que algo como uma história se tornou possível, é por meio da imaginação que ela deve, cada vez, de novo se decidir.


http://habitanteterradasabedoria.blogspot.com.br/2010/10/pagina-3-sociedade-da-paixao.html

Afinal eu tenho o privilégio de ser biografo das Ninfas, algo maior que um namorado, marido, amante, pois dificilmente conseguiram juntar cada pedacinho dela, palavra, gesto, sentimento, numa história emocionante que faça a gente chorar e rir, sonhar e compartilhar desejos, sortes e alegrias.

Está história tem que ter coragem para escreve-la, belezas foram perdidas no coração de muitos personagens. É mais radical que ser jornalista em tempos de guerra. Afinal estas histórias acontecem quando as câmeras são guardadas. Sabe antes do espetáculo, das mentiras, todo mundo rindo nas festas, escrevendo que está feliz no facebook. É difícil falar dos bastidores de uma geração, é mais fácil pedir vodca e ir para uma festa esquecer tudo. O cinismo e a indiferença são regras agora. Então porque falar de Paixão? Por algo, uma ideia, um sonho, uma realização material, não, claro que não. Por ela, claro, de que adianta Paris sem ela?

Mas como curar a alma de alguém que busca nesta vida e neste mundo uma mágica que há tempos está sendo destruída? Um mundo de amores impuros e artificiais. Como compreender este ser que respostas simples e soluções fáceis não dão conta de suas belezas e de suas dores? Alguém pode me ajudar?

Talvez só ela? Ela que busca verdades que completem sua singela mania de perfeições! Por isso não tem problema que a gente encontre, entre seu biografo e a personagem principal de um romance sobre paixão, sinergias, capazes de criar um mundo particular, a ser explorado, em busca de laços de confiança, que resultem em momentos catárticos, capazes de fortalece-nos em desafios futuros por outras jornadas. 

Afinal nem eu nem ela, temos medos de problemas e desafios pessoais, para gente sempre isto foi um impulso para ir além de nossos passados.


A história começa assim, durante nossa infância e juventude algo foi plantado, regado todos os dias, a espera da colheita. É de repente foi arrancado antes de florescer e frutificar

http://habitanteterradasabedoria.blogspot.com.br/2010/10/pagina-3-sociedade-da-paixao.html

 ! Não sabemos se pelo mundo ou algum egoísmo banal. É verdade que quando floriu eram outras primaveras, mas muitos poucos de nós, temos coragem de falar sobre o amor as suas Ninfas.




    

Nenhum comentário:

Postar um comentário