SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

7 DE SETEMBRO – ANTES DE DIZER VAMOS MUDAR O BRASIL MUDE SUA ORGANIZACAO!



Todos gritam VAMOS MUDAR O BRASIL igual a refrão de musica , torcida de futebol ou uma igreja porem muitos poucos mudam a si mesmos ou suas organizações .

Na hora de rezar, não adianta palavras repetidas como os gentios, na hora de cantar é precisar sentir a poesia como a própria vida , na hora de torcer é preciso entrar em campo para jogar junto com o time.

Fazer auto critica é para poucos mas deve ser feita por todos os partidos que não são partidos, o atual diálogo e a participação são mínimas. Muitos Governam distantes das prioridades públicas, muitas Universidades formam papagaios ao invés de ensinarem as pessoas a pensar, criticar e criar.

Vejo organizações ter como modelo de gestão babar grandes empresários, e servi-los usando estruturas públicas, ter privilégios para poucos, atuam como corporações, protegem seus dirigentes dos erros que cometeram enquanto acusam os de fora, mas no discurso criticam a corrupção e a falta de democracia no Brasil ? Eles formam grupos que atuam quase como Máfias ou gangues usando a força .

Outros vendem consultorias quando sua organização atua de forma autoritária, sem participação, em modelos arcaicos mesmo numa sociedade em rede, aonde a liderança deve ser construída servindo como monge executivos ou organizações que apreendem ,  aonde a criatividade deve reinar , eles castram o potencial de uma geração. Resumindo que tal usar consultoria em casa para rever o modelo de gestão de sua organização ? Porque nada disto esta em seus estatutos ou nas razões para os quais foram fundadas. Por exemplo as Empresas juniores nasceram na França para apoiar pequenas empresas.

Vejo Universitários ricos que estudam em Universidades públicas usar a estrutura da Universidade , o nome,  professores,  prédios , para babar grandes empresários, criar pontes para conseguir bolsas para estudar no exterior, criar suas carreiras sem se preocupar em retribuir á sociedade que paga seus estudos. Ainda acham pouco , e querem negar o obvio .

O obvio que tem usado o trabalho de estudantes para se tornar o RH de grandes empresas, a custa do Estado público e da Universidade.

Neste 7 de setembro que tal declarar a independência de falsos lideres impostos por cúpulas , sem eleição, como se fossem uma empresa privada?  O ridículo é que repetem este discurso enquanto muitos batem palmas sem pensar, fecham as portas para estudantes pobres que não tem como se manter pois não vem de famílias que os conseguem manter sem trabalhar,  criam assim mais privilégios para alguns, mais desigualdades, o nome disto não é meritocracia.

Uma caso especifico quando fundei a primeira Empresa junior no Ceara tínhamos mais de 200 membros, esta la a placa com  o nome dos fundadores, os que não tinham como se manter recebiam pelas consultorias que realizavam.  Eles eram os mais talentosos , assim como eu não vinham de famílias ricas, e mais tinha que cuidar da família e filho ,  casei cedo, depois de namorar 7 anos,  nem por isso deixei de ajudar as Empresas juniores durante dozes anos. O engraçado é que os mais pobres eram os que mais se preocupavam em pensar projetos para dar retorno a sua sociedade.

Tivemos que lutar contra o Reitor para viabilizar a Empresa junior pois na época ele era contra, tivemos que conquistar o Governo para apoiarmos as pequenas empresas, tivemos que fazer eventos para nos sustentar, não tínhamos padrinhos que nos davam dinheiro porém ninguem dizia quais eram as nossas tarefas e prioridades. 


Éramos lideres das Empresas juniores e não funcionários destas empresas atuando como conselheiros, não usamos nossas organizações para nos vender para grandes empresas, e quero lembrar isto não se resume a ética, mas ter clareza o que é de fato um projeto de extensão de uma Universidade principalmente pública ,  que tem deveres com seus acionistas , o povo, precisamos conhecer não apenas a lei que criamos mas a Constituição que rege o Brasil ,  deixar de fazer negócios em beneficio de poucos, ter clareza das brutais desigualdades em que vivemos e talvez aprender com o Fórum Econômico Mundial aonde não se discute Empreendedorismo sem discutir as brutais desigualdades em que vivemos. Ter uma visão sistêmica.

Nestes 12 anos apoiei vários empresários juniores inclusive levando-os a conhecer o mundo social como o caso do Rodrigo Brito que coordenou comigo a Empreendedores de Sonhos e depois criou a Aliança Empreendedora, Tarcio Handel que foi Presidente da Federação Paraibana de Empresas juniores, ajudei a fundar a ONG Mandalla e indiquei seu pai Fellow Ashoka. Depois Tarcio foi Secretario da Fazenda do Governo Paraibano, ate hoje somos amigos. Teve também o Marcos Barão que assitiu uma palestra minha na RURAL do Rio e disse a ele , como relembramos recentemente em Brasília num reunião com professores da UFC sobre o Game, que seria Presidente da BRASIL JUNIOR.  

Uma profecia? Não, são tantos empresários juniores que nos ajudaram e que ajudamos que não existe tempo nem espaço para contar sobre todos. Por exemplo a Daniela , fundadora da FEJESP foi para Fortaleza para o lançamento de nossa Empresa junior com uma passagem paga pela irmã, dormi na casa do Mauro, segundo presidente da FEJESP, durante o primeiro ENEJ.  Hoje continuamos construindo juntos com a FEA JR , outro projeto o Game Terra da Sabedoria e com outros fellows da Ashoka que tive a felicidade de indicar , sāo mais de 10,  que continuamos lutando juntos com Johnson do Movimento HIP HPO, Carlos Simão, Joaquim do Banco Palmas , Dora da EDISCA, Manoel Andrade, Celso Grecco e outros.

Teve também o Luís Cavalcante que em pouco mais de uma ano fundou a Empresa junior de Economia da UFC, aonde estudávamos juntos , mas fui apresentado a ele por sua irmã Larissa Cavalcanti quando eu trabalhava no Banco Mundial. Na época eu dava palestras no Brasil inteiro nos Encontros Regionais de Empresa junior e Luís me acompanhava conhecendo o movimento. Neste período ajudei a organizar e demos a ideia da I Conferencia Mundial de Empresas juniores com a JADE em Fortaleza. Não fazia parte da Comissão de organização do evento, nem da BRASIL JUNIOR , nem da FEJECE, e tinha colaborado também com XI ENEJ em Salvador assim como todos empresários juniores que citei. Não podia estar em lugar nenhum, era um colaborador , um dos primeiros fundadores de Empresas juniores, pois nem conselheiro existia na época, assim como outros, há exatos dozes anos tinha deixado a gestão da Empresa Junior da UECE, hoje ADM Soluções e de organizado com Mauro da POLI e Daniela o Primeiro ENEJ na USP.

Enfim quando o evento deu prejuízo foi fácil para Luís e membros da Brasil junior como Paulilo alegar que foi porque um Patrocínio não deu certo e a culpa do Egidio ? Esquecem de dizer que o Patrocínio era dos Correios, conseguido pela CONCENTRO ,  Federação das Empresas juniores de Brasília, que foi cancelado porque o CORREIOS estava sendo investigado no Mensalão e cancelaram todos os patrocínios. O que tenho haver com isto ? pelo contrario passei a vida denunciando corrupção ,  perdemos o terreno da ONG cedido como comodato porque denunciei o Governador e o filho que eram donos de presídios privados com contratos no Estado governado pelo pai,  fui expulso do PDT por denunciar corrupção e irregularidades no Ministerio do Trabalho durante o Governo Lula que depois foram comprovadas,  fui protegido pela Policia Federal e denuncio corrupção do que chamo gangues partidárias antes do Mensalão ou Lava Jato. No meu blog são 100 artigos falando sobre isto antes da Lava Jato transformar isto numa agenda nacional.


O que aconteceu no XII ENEJ E I COMEJ que esquecem de falar que para eleger Luís – Presidente da BRASIL JUNIOR tinham colocado um valor de ingresso menor do que os custos, portanto quanto mais gente se inscrevia mais prejuízo tinha. Descobri isto três dias antes do evento, e quando parte de meus colegas assumiram funções no evento porque coordenadores estavam estafados. Esquecem de dizer que o Presidente eleito sabia disto e também a Brasil junior que trabalhava num acordo para eleger Luís Cavalcanti, mas o mais fácil era culpar a FEJECE e o Egidio ? que não assinava um cheque nem contratou ninguem ! Nem planejou o evento, seus custos, era administrado por Luis e a comissão.  Tirando toda a respossabilidade do novo Presidente eleito Luís Cavalcante e da BRASIL JUNIOR. Claro que eu tenho a minha responsabilidade por não ter feito mais de tudo que fizemos incluindo outros apoios e patrocínios. Porem não estava na organização do evento nem tinha como saber dos custos , receita e outros. Simples assim.

Eu assim como outros éramos ex empresários juniores que como vários no Brasil ajudavam os eventos, agora são responsáveis pelo eventos ? pela organização e pelos atos da BRASIL JUNIOR ? e das Federações ?

O mais trágico desta historia é como se eu fosse o Pai de alguns deles e pior filhos ingratos,  já não bastava cuidar de minha família e filho , talvez porque ainda não tiveram filhos e não sabem o que é responsabilidade de verdade, ou cuidar de outras vidas o que fiz grande parte de minha vida no social.  Sempre dei meu tempo ao movimento com orgulho, mas no dia do lançamento do I COMEJ chegar a noite e não ter ninguem em casa ,  porque dediquei meu tempo mais as Empresas juniores, ONGs e outras lutas educacionais e sociais; d
o que a minha família.  E ser culpado por alguns conselheiros que agem com a Diretoria como donos das Empresas juniores ? Ai um conjunto de pessoas conscientes de suas falhas pois estavam a frente do evento querer me culpar sem nenhum documento nem minha participação efetiva como organizador do evento ? Ate porque na época como em toda minha vida ajudei varias ONGS . 

Enfim poderia ter ajudado mais , talvez sim ,  poderia ao invés de ter ficado despedaçado,  devido a minha separação , durante 1 ano , talvez sim, mas o que isto tem haver com a organização do evento ter baixado o preço do evento, o que isso tem haver se o maior organizador do ENEJ E COMEJ , Luis Cavalcanti  agora eleito Presidente da BRASIL JUNIOR tirar sua responsabilidade junto com outros conselheiros e querer culpar a FEJECE e o Egidio? Qual um único documento que mostra que Eu estava na Organização do evento ? Agora todos mostram que o evento foi usado para eleger Luís Cavalcanti - Presidente da BRASIL JUNIOR  ( com um pouco mais de um ano de ter entrado na Empresa junior como membro)  e outros conselheiros se calam sobre isto para se manter juntos como Conselheiros da BRASIL JUNIOR sem fazer auto critica querendo atuar como donos de um Movimento que não tem donos e que não apaga a historia de todos que os ajudaram a construir. 

Empreendedorismo é mais do que técnica , ela exige uma visão sistêmica, ela nos desafia a não usar um privilegio de estudar em Universidade publica depois em Universidade no exterior é achar que isto é suficiente ! O Empreender e o saber se produz e avalia transformando realidades , tendo impactos, e mudando vidas de preferencia dos excluídos.

Acho que deve ser necessário um curso de História no Empreendedorismo e na Administração para apreender que os maiores e melhores empreendedores e pensadores do mundo foram e são outsiders . Eles romperam as estruturas das empresas e de poder, disruptivos, foram na contra mão do que a Universidade oficial apontava, e tiveram a coragem de enfrentar autoridades e falsos líderes criando e desbravando caminhos. Ouço hoje jovens me dizendo que o Presidente da Brasil Junior não pode ser chamado pelo nome ? Isto é grave o delírio pode estar ficando maior.

Portanto no dia 7 de setembro declare a sua independência de pessoas que nada tem a oferecer a não ser se esconder atrás de cargos, estruturas, conselhos , negando,  tentando controlar poder e matando a energia de uma geração de jovens, brasileiros, e outras organizações que deve ser repensadas, despertadas , potencializadas  e capacitadas com autonomia, participação, democracia, criatividade, inteligência, vida, alma, paixão, fé, amor, coragem para criar novos caminhos para o Brasil através de seus caminhos , organizações e vidas transformadas. O nome disto é IMPACTO este é o novo DNA, o  primeiro nasceu no COMEJ. É preciso refletir sobre faturar milhões tem que avaliar ao custo de quem e os custos indiretos tão estudados hoje no meio ambiente que são externalizados mas a sociedade paga  ? de quantos ? da Universidade publica e seus nomes ? É simples se beneficiar dos que muitos construíram quando não tínhamos nada apenas uma ideia.



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