SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Promoveram Satya Nadella a CEO. Um indiano. Sem carisma. Ninguém conhecia.

 




    2014. Micrososft valia US$ 380 bilhões — metade da Apple.

    Promoveram Satya Nadella a CEO.

    Um indiano.
    Sem carisma.
    Ninguém conhecia.

    Wall Street duvidou.

    Mas Nadella viu o problema real:

    Não era tecnologia.
    Era cultura.

    Primeira reunião de liderança.

    100 executivos esperando discurso motivacional.

    Ele entra com um livro:

    "Comunicação Não-Violenta."

    "Leiam. É mais importante que qualquer código."

    Silêncio constrangedor.

    "Microsoft tem cultura 'know-it-all' — sabemos tudo.
    Vamos virar 'learn-it-all' — aprendemos sempre."

    A transformação começou.

    2015.
    Comprou Minecraft por US$ 2,5 bilhões.

    "Um jogo de blocos?"

    Nadella:
    "Comprei 100 milhões de relacionamentos com a próxima geração."

    2019.
    Investiu US$ 1 bilhão na OpenAI.

    Anos antes da explosão da IA.

    Integrou tudo no Copilot.

    Microsoft virou sinônimo de IA antes da concorrência acordar.

    E fez o impensável:

    "Microsoft ❤️ Linux" — sistema que sempre combateu.

    Fez parcerias com rivais:
    Apple, Salesforce, Dropbox.

    A velha Microsoft competia.

    A nova colaborava.

    Os resultados?

    Valor:
    US$ 380 bilhões → US$ 3 trilhões.

    Crescimento de 718%.

    Hoje rivaliza com Apple e NVIDIA pelo título de mais valiosa do mundo.

    Detalhe que poucos sabem:

    Nadella tem filho com paralisia cerebral.

    Quando perguntaram o que mudaria no mundo:

    "Nada. Meu filho me ensinou empatia.

    E empatia me ensinou a liderar."

    A lição?

    Tecnologia não salva empresas.
    Pessoas salvam.

    Nadella não mudou produtos primeiro.

    Mudou mentalidades.

    E o mercado valorizou isso em US$ 2,6 trilhões.

    Uma única palavra transformou tudo:

    De "know-it-all" para "learn-it-all".

    De saber tudo para aprender sempre.

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