Zohran Mamdani. Aos 33 anos, um autodenominado socialista democrático, ele acaba de causar uma virada sísmica na cidade de Nova York

 

E se este momento marcar a virada?

Como profissionais que acreditam em justiça, comunidade e mudanças significativas, reconhecemos que a velha história – economia neoliberal, domínio corporativo, política impulsionada por doadores – não oferece mais o que precisamos. Essa história está desmoronando.

Digite Zohran Mamdani. Aos 33 anos, um autodenominado socialista democrático, ele acaba de causar uma virada sísmica na cidade de Nova York, derrubando um peso-pesado político e sinalizando mais do que apenas uma mudança em uma corrida.

Você. Nos. Os agentes de mudança.

A campanha de Zohrans nos mostra que somos nós que desafiamos diariamente o "normal" que diz que o aumento da desigualdade, o trabalho precário e o encolhimento dos serviços públicos são apenas parte da vida. Somos nós que acreditamos que a comunidade e a dignidade importam mais do que apenas o lucro e a eficiência.

Uma política de crescimento sem fim e poder concentrado.

O neoliberalismo fez sua promessa - liberdade por meio de mercados, progresso por meio de crescimento - mas provocou fratura na comunidade, colapso ambiental e vozes deixadas para trás. Não é mais suficiente.

Um movimento, uma crença, um novo tipo de política.

A vitória de Mamdani é uma rachadura na velha parede. Diz que aqueles há muito descartados como "radicais", "idealistas", "inelegíveis" podem ser apenas o futuro. O movimento não é apenas sobre ele - é sobre nós que acreditamos que uma política diferente pode vencer.

A lição da vitória de Mamdani é clara: a mudança real deve ser impulsionada pelo povo. Sua campanha foi bem-sucedida porque foi financiada por cidadãos, não por elites. Quando seu apoio vem do povo, você pode falar por eles livremente. Mas quando você depende da elite, você perde a capacidade de falar contra eles.

Uma cidade - e um mundo - onde as pessoas são importantes.

Imagine um lugar onde os pais sobrecarregados com aluguel param de escolher entre mantimentos e passagem de ônibus; onde os serviços públicos não são de segunda classe; onde a democracia não é capturada pelo dinheiro. Esse é o mundo que este momento nos convida a imaginar.

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