SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Diarios dos jovens na Terra da Sabedoria.



Olá, Fred! Tudo Bem?

Viu só: estou melhorando os títulos! Ficou curioso?

Certo, hoje eu vou cumprir minha processa e te dizer porque resolvi me comprometer com a Jornada da Terra da Sabedoria. Isso tem a ver com título que escolhi pra nossa conversa de hoje. Assim, eu não posso dizer que até agora eu vivi uma vida realmente complicada. Sei de muita gente do meu Clã Viajante que tem histórias mais pesadas que a minha pra contar. Mas, mesmo sem ter nenhuma grande tragédia, a verdade é que não sinto que as coisas estejam como eu gostaria. Na verdade, é até difícil dizer como eu gostaria que as coisas fossem de verdade. Sei que está meio confuso o que estou dizendo, mas isso é porque eu estou também confuso sobre essas coisas. Quando eu ouvi, há muito tempo atrás, a música que tinha no refrão a frase que uso como título, pensei: então é isso que eu sou: uma metamorfose ambulante! Assim, não tinha nada de errado em mudar de opinião algumas vezes (às vezes no mesmo dia), em não saber o que “quero ser quando crescer”, em não saber como descobrir isso ou se estou ao menos perto ou longe de ter a mínima ideia de quem eu sou e sobre o que quero para minha vida. Afinal, pensava eu, “até pessoas adultas, pais de família, ainda tem dúvidas sobre essas coisas!” Isso me consolou durante um tempo. Mas, depois, quando percebi mais claramente que as coisas não estavam indo em direção nenhuma pra mim, vi que ser uma metamorfose ambulante não é mais uma resposta boa o suficiente. Nem estou falando apenas de estudos e tal. Durante um tempo fui um ótimo aluno, tirando ótimas notas e sendo elogiado pelos professores. Depois, “matei” aulas, não assumi compromissos e reprovei de ano. Hoje, vejo que quando era bom aluno estava fazendo isso mais pelas outras pessoas do que por mim. Quando decidi me rebelar e curtir a vida, me diverti, mas depois não sobrou nada. Então, não penso mais que a solução seja apenas uma coisa ou a outra. Sinto é que não sei quem eu sou e isso está me atrapalhando, me deixando inseguro e me impedindo de ter paz e alegria verdadeira, tipo aquela que eu tinha quando era criança, entende Fred? Durante um tempo também culpei os meus pais. Afinal, a vida deles como um casal nunca funcionou muito bem. Se não fosse Dona Neném, minha avó, eu não teria nenhum tipo de referência familiar mais sólida. Mas, cara, eles estão lá, lidando com a própria confusão deles e não posso mais usar isso como desculpa.

Então, pra resumir: não quero mais arranjar ninguém pra culpar pelas coisas que não deram certo na minha vida! Quero mais é descobrir como é que faço para assumir o controle das coisas, ou, pelo menos, para entender para onde estou indo, se é pra onde quero ir e o que preciso fazer pra conseguir chegar lá!

Onde entra a Terra da Sabedoria nessa conta? Desde que me contaram que a iniciativa Terra da Sabedoria é uma estratégia (tipo um jeito mais legal) de desenvolver o auto-conhecimento, conquistar a autossuperação e ter essa clareza de propósitos, através de práticas em grupo e individuais, utilizando novas tecnologias (uma das minhas paixões) e conectadas com o mundo real, fiquei interessado. No começo, tinha receio que fosse um lance meio “auto-ajuda”, tipo superficial e tal, mas quando comecei a fazer perguntas sobre como isso iria funcionar, fui conquistado.

Então, não é muito complicado de entender porque resolvi me tornar um Aprendiz do Infinito. Preciso muito saber o que fazer da minha vida. Sei que posso muitas coisas, que gosto de muitas coisas, quero contribuir para que o mundo seja um lugar melhor. Acredito que, com as experiências que vou viver na Terra da Sabedoria, irei descobrir coisas novas sobre mim e sobre o mundo, e que essas coisas vão me ajudar a saber o que preciso saber para ser feliz e me realizar. Estou muito certo disso. Vou te contar sobre cada coisa que eu viver na Terra da Sabedoria. Também vou te explicar com funciona essa coisa de Aprendiz do Infinito. Sinto que essa semana vai ser incrível!

Até mais, Fred!

- Um Jornada Começa com Um Passo.

Olá, Fred! Tudo bem? Como vão as coisas aí no mundo dos diários? Vocês estão fazendo o que quer que vocês façam do que jeito como querem fazer? Espero que sim!

Tá, eu sei que o título que escolhi e meio piegas ou clichê, mas estou muito apressado e com preguiça hoje para pensar em outro título. Mas, sim, esse vai servir! Essa minha primeira semana na Jornada dentro da Terra da Sabedoria começou com várias atividades de campo e muitas conversas. Conheci outros Aprendizes e visitamos alguns dos lugares onde estão os Mestres do Saber. Já tenho algumas preferências sobre onde gostaria de Criar Ponte (sério, quem cria esses nomes!?), que é como chamam o processo de passar duas ou mais semanas em um lugar, participando de uma prática formativa ou trabalhando com a comunidade. Mas como o meu Guia de Ascensão disse que não preciso escolher agora, vou “manter a mente aberta” para os outros lugares que ainda irei visitar.

Conheci muitas pessoas legais. Mas passei mais tempo conversando com três pessoas:

- Luan, que chegou até o Terra da Sabedoria através de um programa de liberdade assistida (ele vem de uma comunidade pobre e roubou uma loja com umas amigos, mas não é do mal, foi “vacilo” e má influência);

- Tales, um cara beeemm alto, que, como eu, chegou na Terra da Sabedoria através de um projeto de extensão da universidade e

- Gaia, aluna de uma universidade americana, que chegou na Terra da Sabedoria através das parcerias internacionais. Cara, ela é mesmo maluquinha! E, apesar se ser uma menina, é muito bonita (ops! esqueci de dizer: eu gosto de rapazes).

Eu já estava conversando mais com eles três antes de encontrá-los pessoalmente, porque a gente faz parte do mesmo Clã Viajante e conversamos uma vez no chat da primeira missão on line. Alguns Clãs se formam antes mesmo de entrarem na Terra da Sabedoria, quando estão baseados em uma instituição conveniada. Mas, no nosso caso, o Clã foi formado pela afinidade de nossos perfis, apesar de nossas vidas serem bem diferentes, e pelo envolvimento que atingimos na missão que realizamos juntos.

Sinto que a Gaia está meio encantada com o Luan, mas pode ser impressão. O Tales é o intelectual do grupo e eu, bom, eu sou o cara sexy e engraçado :)

Tem outras seis pessoas no nosso Clã, mas só iremos encontrar pessoalmente com elas na próxima semana, então te falo delas quando encontrá-las. Então as coisas estão sendo tranquilas e divertidas. Espero que essa energia boa continue, embora já me disseram que sempre começa light mas depois a jornada se torna mais desafiadora. Será que devo ficar com medo? Vou te contar sobre a primeira missão na nossa próxima conversa!

Até mais, Fred!

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