SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 30 de março de 2019

Sofia, a Musa da Terra da Sabedoria.




Sofia,  
Você, suave e única
Você, perdida e sozinha
Você, estranha como os anjos
Dançando nos oceanos mais profundos
Girando na água
Você é igualzinha a um sonho
Igualzinha a um sonho.

CENA 1 – Em contato com o Universo exterior. A musa nos inspira e ensina a apreender a encontrar o melhor caminho para viver todo nosso potencial e amar.


Assim como a Musa Sofia,  Tesla era Sérvio e contava que enquanto declamara um poema de Goethe num parque teve a visão do esquema primordial de funcionamento da Corrente Alternada, qual inventou, ou descobriu, como preferia dizer. Afora suas inestimáveis marcas de brilhantismo cientifíco e tecnológico também relatou que percebeu a hora da morte de sua mãe, o que encarou com o conceito de sintonia, usada na comunicação sem fio que inventou, sim ele previu os celulares, aonde hoje nos conectamos com tudo em nossa vidas, o que tais eventos mais ou menos concomitantes corroboram também para a teoria da sincronicidade de Carl Jung . Sofia prefere chamar de Maktub.




Sofia significa Sabedoria aonde os diversos saberes se unem para encontramos o melhor caminho e a hora de agir. 


Sabedoria, Serendipidade, Sintonia, Sincronicidade, Maktub, Kairós, Singularidade é um convite para buscar entender que arte, amor, tecnologia, ciência, espiritualidade buscam compreender juntos a linguagem do Universo ou Divina , que mais do que explicar nos convida a estar presente de verdade neste mundo com toda nossa alma, corpo , mente, sonhos, desafios, amor conectados pelas partículas de Deus com o Universo. É despertar para o tempo onde tudo acontece e se conecta , um amor, uma invenção cientifica, um momento histórico , acontecimentos únicos que marcam nossa vida e o mundo .


Sabedoria se expressa por palavras . Na estrutura linguística, simbólica e temporal da civilização moderna, geralmente emprega-se uma só palavra para significar a noção de "tempo". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairós. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico ou sequencial (o tempo que se mede, de natureza quantitativa), Kairós possui natureza qualitativa, o momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece: a experiência do momento oportuno. 

Sabedoria se expressa pela espiritualidade. O termo é usado também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, como o "tempo de deus" (a eternidade), enquanto khronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".


Sabedoria é filosofia. Na filosofia greco-romana, Kairós é a experiência do momento oportuno. Os pitagóricos consideravam Kairós como "oportunidade". Kairos é o tempo em potencial, tempo eterno e não linear, enquanto Chronos é a medida linear de um movimento ou período. Na retórica, Kairos era uma noção central, pois caracterizava "o momento fugaz em que uma oportunidade/abertura se apresenta e deve ser encarada com força e destreza para que o sucesso seja alcançado".[3]

Sabedoria é saúde. Na filosofia prática da medicina atribuída a Hipócrates, as doenças, durante um certo tempo, evoluem de forma silenciosa até alcançarem o momento crucial, chamado krisis (crise), momento em que a doença se define, rumo à cura ou não. O bom médico deve identificar o kairós (momento oportuno) de agir. Esse tempo (kairós) não dura muito tempo (khronos ) e, portanto, o médico não tem tempo a perder. [4]


Sabedoria é mitologia. Na mitologia, Kairós era habitualmente considerado filho menor de Zeus e da deusa da prosperidade, Tyche. Kairós era rápido, andava nu e tinha somente um cacho de cabelos na testa. Só era possível agarrá-lo segurando-o por esse topete. Se assim não fosse, seria impossível segui-lo ou trazê-lo de volta. Kairós era visto na inteligência de Atena, no amor de Eros e mesmo no vinho de Dioniso. Posteriormente, na genealogia dos deuses, parece estar associado a todos eles, como manifestação de um momento específico.[6] Kairós poderia ser (ou estar manifesto em) Chronos (Tempo), já na teologia cristã, na noção de Aeon (eternidade). [7] Em nenhum momento Kairós refletiria o passado ou pressentiria o futuro; ele simboliza o melhor instante no presente: o instante em que se consegue afastar o caos e abraçar a felicidade.

Sabedoria se pensa, acredita, luta, realiza, sente, vive, ama, cheira, ouve, olha, toca ao mesmo tempo porque sua alma esta em plenitude com o Universo . 


Sabedoria é saber o que vamos fazer com a tecnologia num momento único Singularidade tecnológica[1] é a hipótese que relaciona o crescimento tecnológico desenfreado da super inteligência artificial a mudanças irreversíveis ​​na civilização humana.[2] Segundo essa hipótese, a "reação desenfreada" de um agente inteligente atualizável com capacidade de auto-aperfeiçoamento (como um computador que executa inteligência artificial baseada em software) geraria cada vez mais rapidamente, indivíduos dotados de uma super inteligência poderosa que, qualitativamente, ultrapassaria toda a inteligência humana. A utilização do termo "singularidade" se deu a partir da década de 1950,[3] com John von Neumann, no sentido em que o progresso tecnológico estaria associado a uma mudança acelerada: "A aceleração do progresso tecnológico e as mudanças no modo de vida humana, dão uma aparência de singularidade essencial na história da raça, para além da qual os assuntos humanos, como os conhecemos, não podem continuar."[4] Autores como I. J. Good e Vernor Vinge ecoaram esse ponto de vista.[2][5] The Coming Singularity, 1993, é um ensaio de Vinge que relaciona o fim da era humana com o avanço tecnológico da super inteligência a taxas incompreensíveis.[6]

CENA 2 -  Em contato com o Universo interior. A musa e sua psique é um mistério a descobrir.


Sim alguns acontecimentos antes do Maktub nos revelam a busca e o encontro deste acontecimento magico.

Ela começa a falar, atos falhos, sonhos, sintomas se misturam e se associam para revelar o que estava silenciado. Ela começa a pensar da forma mais livre possível , sem preconceitos, medos, sem refletir, apenas fala o que sente, sonha, vive... Deste caos vai nascer uma nova ordem , um novo algoritmo para expressar e tornar consciente o que estamos sentindo. 

É como se naquele momento os planetas vão se encontrar, uma invenção vai acontecer, o amor vai nascer , uma nova ordem de símbolos que fazem sentido para um novo momento em nossas vidas. O inconsciente torna-se consciente. Uma nova ordem simbólica é um algoritmo, é linguagem, é cibernética, produzida por nossas movimentações e imaginação .



Neste momento único falamos com nosso duplo ser, um ego e outro imaginário. Enquanto ego , a nossa comunicação é perfeita, e a gente se entende. E de repente vem o erro, o ato falho, aquilo que não queríamos falar, muita vezes ate para nós mesmos, o que não esta consciente.  Esse erro parece que veio de um outro , o meu duplo ainda desconhecido, que preciso interpretar, conhecer, para tornar consciente o que ele quer dizer sobre mim que ainda não me conheço.  


Mas não é um erro , nem um outro , mas um sentido que quero expressar e dar para minha vida, atitudes, sonhos, desejos. Não precisamos nos tornar um robô ou máquina capaz de ler nossos erros,  porque o humano faz isso e por isso tem a liberdade de construir outros caminhos , não fomos programados para acertar , mas para viver e encontrar caminhos abertos , graças aos erros que cometemos que não cabem em algoritmos fechados, redes sociais, ou estímulos que buscam moldar nossos comportamentos. 

Somo uma máquina capaz de ler nossos erros e se tornar consciente de nossa evolução. É onde o negativo constrói o positivo. E para isso precisamos de muita memória para resgatar nosso passado e reconstruir nosso presente e futuro , nos conectando aos momentos únicos de nosso Universo interior com os momentos únicos do Universo exterior. Por isso é preciso pensar as interações do mundo interior com o exterior, do repouso com o movimento, de mim com o outro. O momento único do amor. 


  
CENA 3 - Em contato com o Universo interior do outro para encontramos juntos o amor e vivermos de forma plena o Universo exterior. A musa e o amor. 


Quando encaixamos nossa essência no vazio central do outro o preenchemos .  A rotação externa para um é rotação interna para o outro. É quando se une o pedido de um com o desejo do outro. A mãe e a criança. O amado e a amante. Isso gera o infinito , sim um amor infinito.  



Agora neste presente aonde estamos presentes de verdade . Aonde esta o ponto de coesão e corte entre a musa e seu poeta ? esta na consciência que passamos a ter do mundo , dos objetos que me cercam e de si mesmo. Neste encontro no momento oportuno com o outro. Consciência ao mesmo tempo do interior e do exterior, de si e do mundo. Se apreende no amado e no processo de viver e amar, em movimento, em busca da perfeição, da consciência do paradoxo que é a percepção da própria percepção e a consciência de ser olhado, de ser percebido e amado pelo outro.   

É preciso quebrar a estrutura fechada que nos tornamos na sociedade que vivemos para amar e perceber o mundo e o outro. Uma nova dimensão que une o físico, a mente, as emoções, ao espiritual que nos realiza como humanos.  É quando nos expandimos ao mesmo tempo que penetramos na profundidade de nosso ser. Naquele momento não existe dentro e fora, esta tudo conectado, subverte a relação de interior e exterior. Tempo exterior e consciência se fundem, ela se torna cibernética, universal. Ela ao mesmo tempo que vê se vê , ela é exposta para se conhecer e conhecer o mundo. A sua sombra pode estar a frente ou atrás de si mesmo ou projetada no outro. 


É quando Sofia une experiência e intuição. Entra no Universo e sai dançando produzindo ondas de amor. O Belo artístico supera o belo natural porque ele se reconhece. Desta forma as obras do não saber produz o mistério da consciência  universal. É quando transcendemos  e saímos do labirinto da razão para expandir nossos ser , a vida e o mundo.


Por isso temos que transformar o ambiente que vivemos, o status de ânimo que querem produzir em nossas vidas para controla-las, a energia e radioatividade que quer nos atingir, a tocar em algo toxico que não conhecemos ainda mas que pode nos matar , temos que tornar consciente e o amor num energia nuclear. 

Quanto mais agimos numa direção mais piora as coisas. O caminho de quanto mais odiamos , mais vamos querer odiar, não é o caminho da sabedoria e sim de como este negativo podemos transformar esta energia em algo positivo.  Quando o mais deve ser menos. Chegamos a um ponto de enjoo, de saturação , a consciência pede uma nova orientação. 


Não é possível mudar o coração e o cérebro de ninguém, ele tem que apreender e encontrar seus caminhos da sabedoria . Uma musa pode te motivar a buscar com ela encontrar os caminhos do amor. 

Temos que encontrar os caminhos aonde diversas linguagens se articulam do mundo interior com o exterior. A arte produz o reconhecimento de si. O inconsciente de nossas vidas esta na nossa frente mas não conseguimos decifrar.


Por isso precisamos de um mundo e relações entre as pessoas abertas aonde não existe manipulações. Não somos livros, relógios, computadores ou tecnologias , somos seres humanos em busca de maktub, sincronia, Kairós com o Universo aonde podemos encontrar no outro e no amor que nos torna humanos.  O nosso espelho assim como de Narciso não pode ser sua imagem reproduzida pela redes sociais ou pelo ego, nem uma inteligência artificial que nos programa. O seu cérebro, corpo e alma não é o que esta dentro de você e sim o que esta fora, o que nos produz, as informações, afetos que no mundo exterior impactam de forma profunda nosso cérebro, corpo e alma. Não podemos viver portanto no anonimato , temos que afirmar quem somos , nossa vida, amor e construir juntos com nossa Musa o mundo que queremos viver. De um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria. 



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