SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Educar pessoas com personalidade e vontade fortes em Escolas e Universidades ao ar livre . 1240 dias



Ainda bem que os donos das escolas estão apreendendo que os pais e filhos não querem retornar para Escolas na Pandemia, algo em torno de 80 %. A Escola tem que ser muito mais que algo obrigatório e triste que controla e enquadra as pessoas, matando a sua curiosidade e a busca pelo saber muito além das notas. Ainda bem que os Governos apreenderam a levar comida para estudantes independente de estarem na Escola ! A Escola é muito mais que comida! Ainda bem que estamos apreendendo que a Escola não se reduz a um meio para chegar a Universidade ou Trabalho. A Escola não devia ser espaço para decorar e esquecer na mesma velocidade que passa de ano. Espero e luto para que a renda básica, a produção pela robótica e o gerenciamento com Big Data e Inteligência artificial proporcione mais ociosidade e liberdade para as pessoas apreenderem no mundo e na vida mas também na Escola e Universidade. Assim como a Universidade não deve se tornar uma Escola técnica para produção de trabalhadores e sim de pessoas com capacidades criticas e criativas  para transformar suas vidas e a sociedade que vivemos.  


Enquanto além das Escolas, Universidades, Empresas, Igrejas e outros tem sido dominados e controlados em nome do dinheiro para poucos, o corpo e alma humana tem sido expressa de outras formas, educadas pela natureza, a arte, no mundo e na internet de forma livre! Redesenhando futuros e construindo presentes. 



As crianças e jovens buscam algo de bom, algo que muitas vezes não entra num programa de estudo, aonde a vida, a brincadeira e o jogo deve ser levado a sério;  ajudando a desenvolver várias competências numa escola ao ar livre. Desenvolver pessoas com personalidade e vontade forte e não pessoas dóceis que se adequam ao sistema e ao consumo. A vida se constrói por superar desafios e por nossa capacidade de resistir a quem quer transformar pessoas em objetos, vazios, e fugas vivendo de forma superficial distantes de uma vida autêntica. 



Buscamos desenvolver através de diferentes métodos a sensibilidade e a conscientização dos sentidos ( ver, ouvir, cheirar, provar…), a interação do sujeito com o ambiente, auto expressão e auto identificação de sentimentos, emoções e pensamentos tão importantes para qualquer ciência, tecnologia, causas, empreendimentos humanos e outros mas principalmente para se viver.


A capacidade de auto apreender e de desenvolver seu talento, de potencializar dons, e desenvolver o que gostamos de apreender e fazer o que amamos. E não de dar respostas prontas que os adultos querem saber, sem puder expressar suas vozes, talentos, diferenças, sonhos e atitudes.



“Eu sou um artista e meu lugar de cultivo da arte não deve se tornar um escola. Eu não sou um pedagogo mas um mediador, provocador, estimulador e catalizador .” Nós temos que dar as condições e disposições para que as pessoas possam desenvolver faculdades criadoras que estão providas naturalmente.



A trajetória da vida de cada pessoa é como um romance de formação, uma narrativa muitas vezes fascinante e perigosa, na qual somos heróis buscando responder a uma questão fundamental: é possível uma vida feliz e com sentido? Buscamos o difícil equilíbrio entre a liberdade individual e os constrangimentos da sociedade. Porém pandemias, guerras, disrupções tecnológicas, mudanças climáticas e outros abrem novos rumos para a prosa do mundo, e já não nos adaptamos aos ideais da “normalidade”. A rebelião torna-se um dever, e a juventude deve lutar contra os valores de um mundo “maduro”, porém medíocre. 



Quando as ilusões são perdidas, aprendemos as duras regras do jogo do mercado. Os novos personagens de sua propria história buscarão, no caos da sociedade ou no tédio da vida de consumo, algum sentido para suas vidas vazias. Em vários países e cidades a história é outra:  a “formação” não é mais o objetivo dessas “pessoas comuns”, que esperam da vida apenas “justiça”, sem transtornos nem revoluções. Enquanto outros lutam para sobreviver a professores sádicos, idealizando a infância e desprezando o inabitável mundo dos adultos. Um mundo que explodirá durante guerras e pandemias, destruindo os pressupostos estéticos e sociais da vida que conhecemos e nos deixando uma pergunta incômoda: é possível buscar ainda algum sentido para a vida, em meio aos traumas e às ruínas do mundo contemporâneo?



Assim vamos construindo ao mesmo tempo presentes e futuros. O Futuro já foi visto com esperança e confiança. “ O progresso como uma linha evolutiva para um mundo melhor, com mais conhecimento e tecnologia, porém se mostrou uma fantasia. Ao invés de promissor e brilhante, o porvir que aguarda as novas gerações nascidas em berço digital, precarizadas e altamente conectadas, é incerto e amedrontador.” Por isso necessitamos nos educar pela arte e articular referências culturais de arte, cinema e literatura com o pensamento imaginativo, simbólico, realista, pseudo naturalismo, crítico e criativo na educação de nossa crianças, jovens e adultos. 



Hoje somos incapazes de conceber o que ainda está por vir. Enquanto isso observamos nas ruas uma reação raivosa de um corpo estrangulado”. “Eu me identifico politicamente com a insurreição psicótica que está acontecendo em vários locais da Terra. Não porque haja uma estratégia; não há. Mas sim porque é uma reativação do corpo coletivo, da solidariedade, da empatia, do afeto, do compartilhamento", observou. "Não acredito que haverá jamais uma revolução capaz de transformar o todo da sociedade, mas que haverá comunidades autônomas que vão se libertar, que vão sair, que vão instituir redes de sobrevivência, de solidariedade, de troca, de afetividade. A subjetividade foi reconhecida na política durante a época moderna”.



A subjetividade, a arte, a espiritualidade, o cuidar da saúde, as causas sociais e politicas, a relação com a natureza e as cidades, apreender e interagir com as novas tecnologias, o amor, a família e outros são vários caminhos para reconstruímos nossas comunidades, sociedade e vidas, apreendendo a nos educar juntos, crianças, jovens, adultos e idosos com personalidades e vontade fortes em Escolas e Universidades ao ar livre .  




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