Intro - Sample de "Da Lama ao Caos" com batida eletrônica e tambores marciais)
"A cidade não para, a cidade só cresce..."
O de cima sobe e o de baixo... levanta e anda!
Egidio Guerra! Vida Drama!
(Verso 1 - Inspirado em "Da Lama ao Caos")
Da lama do preconceito, nasceu um homem-baggio
Cuidando dos pais, plantando projeto e coragem
A cidade cresce, o sistema esmaga, é uma selvagem paisagem
Mas minha arma foi a palavra, meu palco a rua, a herança uma viagem
Contra todos os tipos de perseguição, eu me fiz chaquita
Minha empatia, um computador de batalha, uma fita
Que registra a dor alheia e não desiste, não quita
Eu sou o manguebeat da luta social, a mente que se agita
E conecta a lama dos rios ao caos da metrópole
Do banco mundial à quebrada, é uma só antropologia
Captei recursos, multipliquei os pães, numa analogia
De um Jesus secular na periferia da utopia
A cidade não para, e eu no olho do furacão
Tentando dar um pause, meu filho me dá a mão e diz: "Pai, respira!"
(Ponte - Voz do filho, sampleada sobre a batida)
"Levanta e anda, homem! A vida é múltipla!
Caminha na lagoa, toma o remédio, lê um livro na mesa!
Tu não é um fudido, tu é uma peça de xadrez que vira rei!
Se toca!"
(Refrão - Fusão dos temas)
É Vida Drama!
Da lama do cansaço ao caos da esperança!
A cobrança é pesada, a mente não cansa!
Levanta e Anda!
Mesmo com o sapato furado, a alma lanceada!
A luta é um mandado, a vida é uma coronhada de alegria e peiada!
(Verso 2 - Inspirado em "Levanta e Anda")
Levanta e anda, que o tempo não para!
Olha o tanto que você já andou, a estrada é clara!
Furou o sapato, mas a mente voou, foi de jato
Lutou, estudou, amou, e não virou um retrato
Na parede dos derrotados, não!
Você é um operário da esperança, um doutor do seu próprio chão
E agora o seu maior projeto é a sua própria revolução
Desmamar o remédio, trocar a tela pela página
É o novo território a ser conquistado, uma nova máfia
De homens que cuidam de si, fortes, sem se entregar à pária
"Ah, mas eu só tenho você!" – Me faz de idiota, é falácia!
A vida é múltipla, você me ensinou, é uma democracia
De afetos, de caminhos, de novos começos, uma profecia
Que se autorrealiza! Levanta e anda dessa melancolia!
(Refrão)
É Vida Drama!
Da lama da descrença ao caos de um novo dia!
A psicóloga, a praia, o Tai Chi Chi, uma nova energia!
Levanta e Anda!
Mesmo com o coração calejado, a fé renovada!
A luta agora é interna, é sagrada, é bem-amada!
(Verso 3 - A Fusão Final)
Não posso parar! Sou Chico Science na lama que vira caos criativo!
Sou Emicida, o mano que se levanta, no grito afirmativo!
Eu sou Egidio, da lama dos projetos ao caos dos meus sentimentos
Preciso me encontrar no meio de tantos elementos
De herói para os outros, humano para mim
O game que criei para salvar vidas, agora joga pra mim
"Chegou a Hora de Parar" não é desistir, é recomeçar por dentro
É entender que o sistema é um monstro, mas eu já fui o seu centro
E agora eu saio, não pra fugir, mas pra fortalecer o meu quarteirão
Minha mente, meu espírito, minha nova constituição
O de cima sobe e o de baixo... se organiza!
Cria um podcast, um game, uma nova surpresa
E levanta e anda, porque a vida é um drama lindo
E eu não vou morrer sem antes ter vivido o que meu filho me ensinou: ser vivo!
(Outro - Batida desacelerando, sample de "Da Lama ao Caos")
"A cidade não para..."
...E eu também não!
"A cidade só cresce..."
...E eu também cresço!
Da lama ao caos... do caos à cura.
Levanta e Anda. Vida Pura.
Vida Drama. É nóis!
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