“Se você me proibir de escrever sobre religião ou sobre governo, não terei mais nada para dizer.” Diderot, 1748.
Assim como a Enciclopédia de Diderot, a internet mudou o jogo e as regras econômicas, políticas e sociais ao mesmo tempo. Se antes os limites de articulação política eram minha rua e cidade, hoje é o mundo, da mesma forma podemos fazer negócios, nos educar, ver filmes, empreender e orar pela internet. A cidadania global é uma conquista da humanidade e um caminho para superarmos desafios pessoais e coletivos, contra as barreiras, ignorâncias, violências e limites que poderes feudais impõe a bilhões de vidas.
Quando Isaac Newton proclamou a República Universal da Ciência “eu derivo dos fenómenos celestes a força da gravidade através da qual os corpos são atraídos para o Sol e para diversos planetas. Então destas forças, usando outras proposições matemáticas, deduzo o movimento dos planetas, dos cometas, da lua e do mar” Newton nos deu o poder de pensar matematicamente mas também criticamente e nos libertar da força exercida pela religião e a nobreza. Forças essas ainda bem fortes no Brasil com a presença econômica, social e politica exercida pelas igrejas, oligarquias e elites vivendo do Estado e da miséria do povo brasileiro.
Quando Henry Ford queria um carro em cada casa e criou a linha de produção , assim como Bill Gates tornou possível um computador em cada casa com softwares. Essa revolução ao mesmo tempo inglesa, francesa, americana e agora chinesa nunca parou. A China tirou 300 milhões de pessoas da pobreza para produzir riquezas, assim como outras nações fizeram antes. No Brasil preferimos matar milhões de jovens pelo crime ao invés de produzirem riqueza, cidadania e mercado consumidor. Isso tudo para manter os privilégios de gangues partidárias, políticos corruptos, Oligarquias e elites que vivem do Estado, e poucos bancos no Brasil sem lei nem justiça.
Os Cidadãos globais brasileiros precisam gritar para o mundo via internet as brutais injustiças, desigualdades, corrupção e violências que sofrem de suas elites econômicas e politicas, assim como fez Mandela contra o apartheid e Gandhi pela liberdade da Índia. Sem a repercussão internacional as elites locais permaneceriam matando, roubando e destruindo a natureza como fazem no Brasil há mais de 500 anos.
A nossa cidadania global se fortalece pela educação, arte e pelas nossas capacidades de construir caminhos e igualdade de oportunidades, de nos humanizarmos, de aprendermos a gritar e sonhar com a mesma energia e vida. Sim temos hoje milhões de pessoas no Brasil que morreram sem exercer suas cidadanias, produzir riquezas, e estudar para que poucos ocupem espaços em nossa sociedade porque roubaram dinheiro, tem privilégios do Estado e de Bancos públicos, são de famílias politicas que atuam há décadas, trocando moedas entre poderes como máfias, muitas vezes sobre o silêncio e a omissão da justiça, mídia, e dos Poderes executivo e legislativo. A falta de talento, boas ideias, mérito, e competências levam a baixa produtividade, má gestão, resultados insignificantes, e impactos nulos mas apesar disto continuam nas Empresas, Congresso, Governos e pasmem a Universidade também foi ocupada por Oligarquias e partidos.
Agora façam as contas se milhões de pessoas produzissem de diversas formas, incluindo projetos de preservação da natureza, melhorando as condições de vida dos lugares onde moram, cuidando de crianças e idosos, qual será o impacto na redução da pobreza, redução do crime e da violência, e cidadania ? Bem ainda não aprendemos, nem como Newton, nem com Gates, porque as ignorâncias, maldades e violências de nossas elites imperam pela força e crueldade sem limites, diante de centenas de tragédias repetidas todos os anos, e da impunidade e omissão dos poderes, enquanto viajam pelo mundo com dinheiro desonesto elogiando outros países. Mais a culpa continua sendo da nobreza, senhores feudais e diversos capatazes distribuídos pelos poderes num pais sem capitalismo nem democracia, a espera de uma revolução para emancipar seu povo numa cidadania ao mesmo tempo local, nacional e global. De um pequeno grão de terra à Terra da Sabedoria.
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