Plantar diversas raízes e expandir seu ser em diversas direções! Esse é melhor equilíbrio de uma vida em movimento, onde gastamos nosso tempo em uma existência bela, boa, justa e economicamente sustentável. Os processos vivos são caóticos e sistêmicos, incluindo a biologia quântica, o clima e a vida em nosso planeta.
A guerra, o crime, e o poder são processos caóticos, sistêmicos e instáveis que buscam se manter ampliando suas violências até que mesmo os governos mais poderosos perdem ou caem. Vietnã e EUA é um exemplo, assim como a Ucrânia e a Rússia Soviética, ou grandes bancos, empresas e outros dinossauros extintos pela história.
A vaidade é delirante e ignorante em sua natureza que corrompe primeiro a alma e depois o cérebro. O sonho e as causas são os únicos antídotos para curar as patologias da violência e do poder. Porém de onde eles nascem ? Quais raízes plantamos em nossa vida e servem para colher essas sementes e frutos ?
As raízes que formam fios se entrelaçam entre si misturando-se com outras raízes de seres diferentes para juntas semear o plantio dos jardins. A respectiva multiplicação dessas raízes conectam ecossistemas ambientais e sociais distintos numa única floresta chamada Terra. É hora destituir o cimento e o aço do ódio, violências, e crimes dos poderes destruidores da natureza e da humanidade
O neoliberalismo está sendo despedaçado pela cidadania. A dança dos excluídos canta uma poética da rebelião. As raízes da diversidade e de uma inteligência plural começaram pela Revolta dos Pinguins, onde Pinochet mesmo anos fora do poder mandava pela constituição e outros violentos poderes. Assim como no Brasil, Bolsonaro representa os mesmos poderes de sempre violentos, ignorantes e corruptos. Os poderes buscam sempre dessocializar, evitar o associativismo solidário, endividar, controlar socialmente, distribuir esmolas sem direitos, incentivar o masoquismo do mérito e manter a delinquência normalizada dos ricos pelos privilégios e corrupção. Os poderes não gostam de jardins, nem de florestas, não respiram ar puro, não são democráticos, nem vivem uma vida bela, boa, justa, solidária, e economicamente sustentável.
Nos jardins imperam a economia do cuidado, a recriação do comunitário, e ambas dispensam as formas hierárquicas pelas horizontais que apostam na pluralidade de vozes anônimas e desconfiam dos poderes individuais que fazem pactos com o sistema. Novos laços sociais e históricos emergem entre os derrotados de muitas gerações massacradas pelos poderes. Emergem as raízes, os jardins e a floresta chamada Terra e os personagens de uma nova História de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.
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