SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Poema Narrado Não Deixe o Amor Passar


 

Como os Dados Aconteceram: da era da Razão à era dos Algoritmos





Uma ampla história de dados e seu impacto técnico, político e ético em nosso mundo. Desde o reconhecimento facial ― capaz de registrar pessoas ou identificar indivíduos sem documentos ― até sistemas de decisão automatizados que decidem sobre empréstimos e fianças, vivemos em um mundo guiado por algoritmos de dados. Essas tecnologias são parte de uma história de séculos, que vai do censo na Constituição dos EUA à eugenia na Grã-Bretanha vitoriana e ao avanço das pesquisas do Google.

Expandindo seu curso popular na Universidade Columbia, Chris Wiggins e Matthew L. Jones iluminam como os dados têm sido usados como uma arma para defender o que é verdadeiro, como um meio de reorganizar ou defender o poder. Eles exploram como os dados foram criados e selecionados, e como novas técnicas matemáticas e computacionais desenvolvidas para lidar com esses dados servem para moldar pessoas, ideias, sociedade, operações militares e economias. Como foram desenvolvidas as novas capacidades técnicas e científicas; quem apoiou, avançou ou financiou essas capacidades ou transições; e como eles mudaram quem poderia fazer o quê, de quê e para quem?

Wiggins e Jones concentram-se nessas questões à medida que traçam o arco histórico dos dados e olham para o futuro. Ao compreender a trajetória dos dados ― onde estiveram e para onde ainda irão ― eles afirmam que podemos compreender como aplicá-los para fins que escolhemos coletivamente, com intencionalidade e propósito.

O outro lado do ponto da virada: As forças que impulsionam epidemias sociais negativas.




Gladwell inverte o conceito de O ponto da virada , analisando as forças que impulsionam epidemias negativas, que para ele parecem mais sintonizadas com nosso momento atual.” – The New York Times

“Nestas páginas, vou guiá-lo por casos que envolvem indivíduos que – de propósito ou sem querer – tomaram decisões que mudaram a rota de algum fenômeno contagiante. “ – Malcolm Gladwell


Há 25 anos, O ponto da virada mostrou como ideias, tendências e comportamentos se espalham. Agora, Gladwell explora o surgimento de uma nova e inquietante forma de engenharia social.

Ele revela como “faíscas” e eventos isolados são impulsionados por superdisseminadores, ganham força e criam uma poderosa combinação de influência, conectividade e caos, levando a mudanças permanentes no comportamento coletivo.

Para isso, ele desbrava as ruas de Los Angeles ao lado dos ladrões de banco mais famosos do mundo, mostra como uma minissérie dos anos 1970 mudou a percepção sobre os crimes nazistas na Segunda Guerra e conta outras histórias que nos levam a perceber os detalhes ocultos que desencadeiam transformações em grande escala.

Com seu talento para unir narrativa e ciência social, Gladwell expande nossa visão sobre o impacto de cada decisão, analisa as contaminações que estão moldando o futuro e alerta: precisamos levar a sério os pontos de virada e aprender a usá-los para o bem.

Imaginação: Espaço de autoconhecimento e liberdade




A imaginação é um importante método natural que pode ser praticado por todas as pessoas. Ela abre caminhos para uma nova vivacidade interior e para a criatividade, sendo de grande ajuda no processo terapêutico. O livro se dirige às pessoas que desejam aprender a técnica da imaginação e àquelas que desejam explorar ainda mais esse espaço. É voltado também a terapeutas que trabalham com a imaginação como uma faculdade natural do ser humano capaz de desbravar um novo espaço de vida se ela for aplicada e exercitada.

C. G. Jung: seu Mito em Nossa época: Uma Biografia única Sobre a Vida, a Obra e o Perfil Arquetípico do pai da Psicologia Analítica.

 


A jornada de um dos maiores pensadores da psicologia


Neste livro, a renomada psicóloga analítica, Marie-Louise von Franz, oferece uma análise fascinante da vida e obra do pai da psicologia analítica. Este livro mergulha nos conceitos revolucionários de Jung, como arquétipos, inconsciente coletivo e individuação, revelando como sua introspecção moldou uma nova compreensão da mente humana.


Von Franz traça a influência de Jung em áreas como antropologia, arte, física e teologia, destacando seu impacto duradouro no pensamento contemporâneo.


Explorando a complexidade dos arquétipos, ela investiga a relação entre sonhos, o inconsciente e o desenvolvimento pessoal, fornecendo insights essenciais para quem busca autoconhecimento e uma compreensão mais profunda dos padrões que moldam a experiência humana.


Uma obra essencial para acadêmicos, profissionais da área e interessados no estudo do inconsciente, este livro oferece uma visão aprofundada do legado de Jung e sua relevância no pensamento contemporâneo.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Milton Nascimento, Lo Borges - Clube Da Esquina Nº2


 Porque se chamava moço

Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem se lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo
Aço, aço, aço, aço, aço, aço, aço, aço

Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos
Calmos, calmos, calmos

E lá se vai
Mais um dia

E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio

De tudo se faz canção
E o coração na curva
De um rio, rio, rio, rio, rio, rio

E lá se vai
Mais um dia
E lá se vai
Mais um dia

E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio

Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente
Gente, gente, gente, gente, gente, gente
Gente, gente, gente

E lá se vai

Tom Jobim Eu Sei Que Vou Te Amar.


 

1789, Les Amants De La Bastille - Pour La Peine


 

Por Punição

Pour La Peine

Quando o medo interfereQuand la peur s'immice
Em nossas ilusõesDans nos illusions
Nós as abandonamosOn abandonne
E abandonadasAbandonne
O céu absolveLe ciel pardonne

Quando a mente se fechaQuand l'esprit s'enlise
Na insensatezDans la déraison
Os canhões ribombamLes cannons tonnent
E no ribombar dos canhõesCannons tonnent
Os gritos ressoamLes cris résonnent

Por puniçãoPour la peine
Irei levá-loJe t'emmène

Queremos sonhosOn veut des rêves
Que nos levantemQui nous soulèvent
Nós queremos floresOn veut des fleurs
Para a nossa dorA nos douleurs
Queremos o sentidoOn veut du sens
De inocênciaDe l'innocence
Em nome dos nossos livres-pensadoresAu nom de nos libres penseurs
Em nome das lágrimasAu nom des larmes
Que nos desarmamQui nous désarment
Deve ser possívelOn doit pouvoir
Mudar a históriaChanger l'histoire

Por puniçãoPour la peine

Em nome de nossos pais que nos ensinaramAu nom de nos pères qui nous ont appris
O preço de um homemLe prix d'un homme
O preço do homemPrix d'un homme
Que nós somosCe que nous sommes

Em nome de nossos irmãos esquecidosAu nom de nos frères tombés dans l'oubli
Dos direitos humanosDes droits de l'homme
Direitos humanosDroits de l'homme
Direito dos homensDroit des hommes

Queremos sonhosOn veut des rêves
Que nos levantemQui nous soulèvent
Nós queremos floresOn veut des fleurs
Para a nossa dorA nos douleurs
Queremos o sentidoOn veut du sens
De inocênciaDe l'innocence
Em nome dos nossos livres-pensadoresAu nom de nos libres penseurs
Em nome das lágrimasAu nom des larmes
Que nos desarmamQui nous désarment
Deve ser possívelOn doit pouvoir
Mudar a históriaChanger l'histoire

Por puniçãoPour la peine
Por puniçãoPour la peine

Eu quero sorrir para os seus errosJe veux sourire à tes erreurs
Beijar suas feridasEmbrasser tes blessures
Vamos aprender de coraçãoNous apprendrons par coeur
A exuberânciaLa démesure

Para os nossos problemas, são as mesmasCar nos peines sont les mêmes

Queremos sonhosOn veut des rêves
Que nos levantemQui nous soulèvent
Nós queremos floresOn veut des fleurs
Para a nossa dorA nos douleurs
Queremos o sentidoOn veut du sens
De inocênciaDe l'innocence
Em nome dos nossos livres-pensadoresAu nom de nos libres penseurs
Em nome das lágrimasAu nom des larmes
Que nos desarmamQui nous désarment
Deve ser possívelOn doit pouvoir
Mudar a históriaChanger l'histoire

Por puniçãoPour la peine
Por puniçãoPour la peine


Só peço a Deus





Só Peço a Deus

Solo Le Pido a Dios

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que a dor não me seja indiferenteQue el dolor no me sea indiferente
que a seca morte não me encontreQue la reseca muerte no me encuentre
vazia e só sem ter feito o suficienteVacío y solo sin haber hecho lo suficiente

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que o injusto não me seja indiferenteQue lo injusto no me sea indiferente
que não me esbofeteem a outra bochechaQue no me abofeteen la otra mejilla
Depois que uma garra me arranhou essa sorteDespués que una garra me arañó esta suerte

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que a guerra não me seja indiferenteQue la guerra no me sea indiferente
É um monstro grande e esmagaEs un monstruo grande y pisa fuerte
Toda pobre inocência da genteToda la pobre inocencia de la gente
É um monstro grande e esmagaEs un monstruo grande y pisa fuerte
Toda pobre inocência da genteToda la pobre inocencia de la gente

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que o engano não me seja indiferenteQue el engaño no me sea indiferente
Se um traidor pode mais que uns quantos,Si un traidor puede más que unos cuantos
que esses não esqueçam facilmenteQue esos cuantos no lo olviden fácilmente

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que o futuro não me seja indiferente,Que el futuro no me sea indiferente
Desiludido está o que tem que marcharDesahuciado está el que tiene que marchar
para viver uma cultura diferenteA vivir una cultura diferente

Só peço a DeusSolo le pido a Dios
que a guerra não me seja indiferenteQue la guerra no me sea indiferente
É um monstro grande e esmagaEs un monstruo grande y pisa fuerte
Toda pobre inocência da genteToda la pobre inocencia de la gente
É um monstro grande e esmagaEs un monstruo grande y pisa fuerte
Toda pobre inocência da genteToda la pobre inocencia de la gente


Luiz Gonzaga canta "Pra não dizer que não falei das flores"