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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Como é o plano de Trump para Gaza — e o ultimato dado por ele e Netanyahu ao Hamas

 

Netanyahu e Trump se olham, cada um de seu palanque em salão com bandeiras dos respectivos países

Crédito,Reuters

    • Author,Mariana Alvim*
    • Role,Da BBC News Brasil em São Paulo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordou com um plano de paz proposto pelo governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Ambos mandatários se reuniram nesta segunda-feira (29/09) na Casa Branca.

Trump afirmou que um acordo está "muito próximo".

Mas o grupo palestino Hamas, contra quem Israel está lutando em Gaza, afirmou não ter recebido a proposta formalmente.

Se o Hamas não concordar com o plano, Trump disse que Netanyahu terá o apoio dos EUA para "fazer o que for preciso" para "destruir" o grupo.

O plano proposto pelos EUA tem 20 pontos e inclui um "conselho de paz" para supervisionar sua implementação, liderado por Trump.

Além disso, o plano americano prevê que o Hamas não terá qualquer papel na gestão do território palestino, "direta, indireta ou de qualquer forma".

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O projeto começaria com a parada imediata de ações militares e incluiria o congelamento de linhas de batalha.

O Hamas deporia suas armas, que seriam destruídas. Já Israel manteria um perímetro de segurança.

Os 20 reféns israelenses que acredita-se estarem vivos, além dos restos mortais de mais de duas dúzias que provavelmente perderam a vida no cativeiro em Gaza, seriam libertados em até 72 horas.

Assim que isso acontecer, o plano prevê que Israel liberte centenas de moradores de Gaza detidos. Além disso, "toda a ajuda" seria enviada "imediatamente" a Gaza.

O plano também deixa a porta aberta para a criação de um eventual Estado palestino.

O projeto americano contempla os objetivos de guerra de Israel, disse Netanyahu.

Os objetivos do plano podem ser atingidos "da forma fácil ou difícil", acrescentou o primeiro-ministro israelense, pressionando o Hamas.

De acordo com Trump, vários países, incluindo Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, contribuíram para o plano.

*Com informações de Brandon Livesay em Nova York e Andre Rhoden-Paul em Londres

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