Eu sou médica.
Mas dizem que eu não tenho “cara de médica”.
Não tenho cara de médica porque sou indígena.
Não tenho cara de médica porque ando de ônibus, pego carona ou vou a pé.
Não tenho cara de médica porque exijo que todos contribuam na cota da comida.
Não tenho cara de médica porque ando de tênis e pijama.
Não tenho cara de médica porque peço ajuda quando não sei ou não lembro.
Não tenho cara de médica porque sento, levo e reparto marmita.
Não tenho cara de médica porque na rua você vai me encontrar de chinelo ou havaianas.
E talvez quem diga isso queira me ofender.
Mas eu amo não parecer médica.
Porque a minha identidade não está na aparência, e sim na resolutividade que posso oferecer às pessoas.
É isso que importa.
Não parecer.
SER!
Não tenho cara de médica porque sou indígena.
Não tenho cara de médica porque ando de ônibus, pego carona ou vou a pé.
Não tenho cara de médica porque exijo que todos contribuam na cota da comida.
Não tenho cara de médica porque ando de tênis e pijama.
Não tenho cara de médica porque peço ajuda quando não sei ou não lembro.
Não tenho cara de médica porque sento, levo e reparto marmita.
Não tenho cara de médica porque na rua você vai me encontrar de chinelo ou havaianas.
E talvez quem diga isso queira me ofender.
Mas eu amo não parecer médica.
Porque a minha identidade não está na aparência, e sim na resolutividade que posso oferecer às pessoas.
É isso que importa.
Não parecer.
SER!
Ative para ver a imagem maior.
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