As classes criativas e o ecossistema cultural responderão à ameaça representada pela IA generativa? Os humanos são desafiados pela fonte da criatividade que nutre o poder de imaginar futuros para nós mesmos e ninguém resiste. Eles tiram a essência da nossa verdade e ninguém a invoca porque, talvez, já tenhamos nos tornado mentiras humanas. A Mondiacult pode ser uma oportunidade para mostrar a resistência estética dos seres humanos diante da IA impulsionada por grandes corporações. Mas não será. Aceitaremos a estratégia lampedusiana: mudar alguma coisa para que tudo permaneça igual. Eu falo sobre isso em La Vanguardia depois das férias. É o prelúdio de um documento que Joëlle Farchy, Gilvan Müller de Oliveira, Shain Shapiro, Verònique Guèvremont e eu preparamos na sede da UNESCO em Paris para a Mondiacult, a fim de humanizar culturalmente a digitalização. Será apresentado nele.
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