O que faz de você um líder não é o que acontece nos dias de calmaria, mas como você age quando a tempestade chega.
Alexandre Dumas, em O Conde de Monte Cristo, nos lembra que não há caráter sem provação.
Assim como Sêneca dizia que não se descobre um marinheiro habilidoso em mares calmos, no universo corporativo não se revela liderança em cenários estáveis.
As crises, sejam econômicas, ambientais ou de governança, são o palco onde se mede a essência de uma organização e de quem a conduz.
Quando tudo desmorona, não são os relatórios de metas ou os manuais de boas práticas que sustentam uma empresa, mas os fundamentos: ética, resiliência e visão de futuro.
Nietzsche nos lembra que o homem não nasce pronto, ele se torna, sobretudo sob tensão.
Da mesma forma, empresas e líderes se forjam no atrito: quando precisam reestruturar, inovar ou manter a integridade mesmo diante da pressão por resultados imediatos.
Helen Keller resumiu com precisão:
“O caráter não pode ser desenvolvido na facilidade e no sossego.
Apenas através da experiência da provação e do sofrimento a alma pode se fortalecer.”
No mundo corporativo, a tempestade não é um acaso: é um teste inevitável.
E é justamente nesse teste que se decide se a empresa se perde na turbulência ou se emerge mais sólida, mais humana e mais preparada para o futuro.
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