A Onda Coreana (Hallyu): Um Modelo Estratégico e suas Lições Críticas",

Hoje quero compartilhar com vocês meu último artigo no blog, "A Onda Coreana (Hallyu): Um Modelo Estratégico e suas Lições Críticas", onde exploro como a Coreia do Sul transformou suas indústrias culturais e criativas em uma alavanca de desenvolvimento robusta e quais lições podemos tirar para a Ibero-América.

Os mais relevantes:

1. Governança estratégica e ecossistema colaborativo
A Coreia articulou uma visão cultural em nível estadual que incluía leis específicas, orçamentos dedicados e a criação da KOCCA, uma agência encarregada de alinhar os setores público, privado e acadêmico para impulsionar a cultura como indústria.
2. Identidade cultural com projeção global
A implantação de conteúdo profundamente coreano – como Squid Game ou Parasite – tem sido fundamental para posicionar a cultura como soft power global, impulsionando o turismo, a moda, a gastronomia e o aprendizado de idiomas.
3. Riscos e tensões do modelo
O sucesso não é isento de sombras. O artigo aborda a superexploração do trabalho, a dependência excessiva de plataformas como a Netflix, a homogeneização cultural e a extrema pressão sobre os criadores.
4. Um olhar crítico adaptado à nossa realidade
Não se trata de imitar o modelo coreano, mas de adaptá-lo com sua própria visão estratégica.

Propor:
Forjando alianças regionais para a produção cultural
Investindo em infraestrutura, direitos autorais e profissionalização
Passar de subsídios isolados para políticas que fomentam os ecossistemas
Colocar a diversidade cultural ibero-americana – incluindo identidades indígenas, afrodescendentes e rurais – no centro de nossas narrativas

A Ibero-América tem potencial para construir seu próprio modelo cultural estratégico, autêntico e sustentável, se estivermos comprometidos com nossas histórias com uma visão global.

Se você quiser ler o artigo completo, deixo o link:
https://lnkd.in/eJP64dnt

Ative para ver a imagem maior.